Seminários, debate e entrevista são conteúdos curriculares. Para que todos aprendam a tomar a palavra, é essencial orientar a pesquisa, discutir bons modelos, refletir sobre simulações e indicar formas de registro.
A escola, no entanto, não tem se dedicado à questão como se deve. Embora o ensino da língua oral esteja previsto nos Parâmetros Curriculares Nacional(PCNs) há mais de uma década, essa prática está longe de ser prioridade. Ela é confundida com atividades de leitura em voz alta e conversas informais, que não preparam textos para os contextos de comunicação. "Comunicar-se em diferentes contextos é questão de inclusão social, e é papel da escola ensinar isso", explica Claudio Bazzoni, assessor de Língua Portuguesa e selecionador do Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10. O que todo professor precisa incluir no seu planejamento são os chamados gêneros orais formais e públicos, que têm características próprias, pois exigem preparação e apresentam uma estrutura específica.
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