domingo, 19 de setembro de 2010

FALAR BEM SE APRENDE NA ESCOLA! Quem não apresenta suas ideias com clareza ou defende mal seus argumentos diante um grupo enfrenta problemas tanto na sala de aula como na vida profissional.

Seminários, debate e entrevista são conteúdos curriculares. Para que todos aprendam a tomar a palavra, é essencial orientar a pesquisa, discutir bons modelos, refletir sobre simulações e indicar formas de registro.
A escola, no entanto, não tem se dedicado à questão como se deve. Embora o ensino da língua oral esteja previsto nos Parâmetros Curriculares Nacional(PCNs) há mais de uma década, essa prática está longe de ser prioridade. Ela é confundida com atividades de leitura em voz alta e conversas informais, que não preparam textos para os contextos de comunicação. "Comunicar-se em diferentes contextos é questão de inclusão social, e é papel da escola ensinar isso", explica Claudio Bazzoni, assessor de Língua Portuguesa e selecionador do Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10. O que todo professor precisa incluir no seu planejamento são os chamados gêneros orais formais e públicos, que têm características próprias, pois exigem preparação e apresentam uma estrutura específica.

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